segunda-feira, 19 de novembro de 2012

COMO SURGIRAM OS PERFUMES


História do <b>perfume</b>Tanto a palavra portuguesa “perfume”, como a correspondente francesa parfum, a italiana profumo e a inglesa perfume derivam do latim “fumus”, palavra que nos transporta para um cenário fumegante, numa referência às nuvens de fumaça perfumada que subiam aos céus durante os ritos de homenagem aos deuses. É, pois, quase certo que o perfume nasceu em estreita ligação com a religião, sendo utilizado como purificante das almas e como oferenda aos deuses.
As primeiras referências ao perfume remontam às antigas civilizações do Próximo Oriente, especialmente ao Egipto. Os arqueólogos encontraram vasos de perfume de alabastro que remontam ao terceiro milénio antes de Cristo, e são numerosos os frescos com cenas da vida quotidiana que mostram rituais do perfume.
O culto do perfume no antigo Egipto era tão marcado que chegavam a ser montados autênticos laboratórios nos templos, para a preparação das fragrâncias utilizadas para os mortos e para os deuses. No laboratório do templo de Horus, em Edfo, por exemplo, foi encontrada a receita de velas perfumadas, fabricadas a partir de sebo embebido em drogas aromáticas, que eram queimadas como oferenda às estátuas das divindades. Os egípcios acreditavam que os seus pedidos e orações chegariam mais depressa à morada dos deuses se viajassem nas densas nuvens de fumo aromático que se erguiam dos altares e ascendiam aos céus.

No Egito nasceu a arte da elaboração do perfume. Por volta de 2000 a.C., os primeiros clientes foram os faraós e os membros importantes da corte, logo, o uso do perfume se difundiu, trazendo um agradável toque de frescor ao clima quente e árido do Egito.
A necessidade de contar com essências refrescantes tornou-se tão fundamental que a primeira greve da história da humanidade foi protagonizada em 1330 a.C. pelos soldados do faraó Seti I, que pararam de fornecer unguentos aromáticos. Pouco depois (1300 a.C.), coube ao faraó Ramsés II enfrentar uma revolta de peões em Tebas, que estavam indignados com a escassez de rações, de comida e de unguentos.
O químico árabe, Al-Kindi (Alkindus), escreveu no século IX um livro sobre perfumes chamado Livro da Química de Perfumes e Destilados. Ele continha centenas de receitas de óleos de fragrâncias, salves, águas aromáticas e substitutos ou imitações para droga caras. O livro também descrevia cento e sete métodos e receitas para a perfumaria, inclusive alguns dos instrumentos usados na produção de perfumes ainda levam nomes árabe, como alambique, por exemplo.
O médico e o químico persas Muslim e Avicenna (também conhecido como Ibn Sina) introduziram o processo de extração de óleos de flores através da destilação, o processo mais comumente utilizado hoje em dia. Seus primeiros experimentos foram com as rosas. Até eles descobrirem perfumes líquidos, feitos de mistura de óleo e ervas ou pétalas amassadas que resultavam numa mistura forte. A água de rosas era mais delicada, e logo tornou-se popular. Ambos os ingredientes experimentais e a tecnologia da destilação influenciaram a perfumaria ocidental e desenvolvimentos científicos, principalmente na química.
A partir da Espanha foi introduzido em toda a Europa durante o Renascimento. Foi na França, a partir do séculoXIV, onde se cultivavam flores, que ocorreu o grande desenvolvimento da perfumaria, permanecendo desde então como o centro europeu de pesquisas e comércio de perfumes.
 obs, na bíblia também ha relatos do uso de perfumes, e como eram apreciados por muitos, para diversos fins.
Era vulgar o uso de perfumes entre os hebreus e outros orientais, antes de serem conhecidos dos gregos e romanos. Moisés fala da arte de perfumista do Egito, e refere-se à composição de dois perfumes: um era para ser oferecido sobre o altar de ouro, outro para ungir o sumo sacerdote e os vasos sagrados (Êx 30.23,25,34, e seg.). os perfumes eram, também empregados na embalsamação, sendo compostos de mirra, aloés, e outras drogas fortes e adstringentes para evitar a infecção e a corrupção. Muitas pessoas também se perfumavam (Et 2.12). o esposo nos Cantares de Salomão recomenda o perfume da sua esposa (Ct 3.6), e é saudado com termos semelhantes. Duma maneira especial ele indica o nardo, o cinamomo, a mirra e o aloés. isto prova que tanto homens, como mulheres, faziam uso destes aromas, e isso ainda hoje se pratica naqueles países, onde o calor e a ausência da água quase que obrigam a fazer uso das essências ativas, e dos desinfetantes (Et 2.12 - Dn 10.3). os perfumes eram preparados na forma de líquidos, de pomadas, e de pós. E também de um modo concentrado para diluição. Deve-se observar que entre os orientais, o sentido do olfato é muito mais penetrantemente desenvolvido do que entre os europeus. Diz-se que os árabes muitas vezes mandam passar maçãs em volta da mesa do festim, não para serem comidas, mas com o fim de cada convidado gozar do seu bom aroma. Na própria bíblia, há um texto de joão 12.3 que diz que Maria ungiu os pés de jesus,com uma libra de bálsamo de nardo puro, mui precioso, um perfume especial"encheu-se toda casa com o perfume do bálsamo.
Na bíblia, ainda está escrito"Porque nós somos para com Deus o bom perfume de Cristo; tanto nos que são salvos, como nos que se perdem''.

2 comentários:

  1. Muito legal o seu post, eu amo perfumes importados e sempre compro os meus perfumes na loja www.dessence.com.br pois os preços são ótimos. Fica a dica!

    ResponderExcluir
  2. Olá Alessandra, eu trabalho nesse ramo à mais 15 anos gosto muito de perfumes importados!Tenho muita coisa à postar ainda, mas obrigado pela visita,logo estarei postando mais coisas!

    ResponderExcluir